Dois anos após a Lego anunciar que iria começar a produzir seus icônicos brinquedos de montar a partir de garrafas de plástico recicladas, a empresa voltou atrás e decidiu abandonar essa iniciativa.
O motivo é bem simples: a
companhia percebeu que as peças “eco-friendly” emitem mais carbono do que peças
a base de petróleo. A alternativa também se mostrou não ser tão durável ou
segura quanto os blocos atuais.
Além disso, a empresa afirmou que
acredita “que existem alternativas potencialmente melhores que ajudarão a
cumprir as nossas ambições de sustentabilidade”.
“Aprendemos muito e aplicaremos
esses aprendizados à medida que continuamos a desenvolver novos materiais. Além
de explorar outras formas de tornar os nossos tijolos mais sustentáveis”, diz a
empresa em um comunicado.
Testes da empresa revelaram que a
substituição requer etapas de produção adicionais e o investimento em novos
equipamentos produziria, na verdade, mais poluição do que as operações atuais
da Lego.
A popular fabricante de
brinquedos anunciou pela primeira vez um novo protótipo sustentável em 2021. O
bloco era feito de um composto de garrafa de plástico reciclado chamado tereftalato
de polietileno (PET).
Apesar de ter desistido das peças
feitas de forma reciclável, a Lego afirma que está “atualmente testando e
desenvolvendo peças de Lego feitas de uma variedade de materiais alternativos
sustentáveis”.
A expectativa da empresa é
triplicar os gastos em iniciativas de sustentabilidade para 1,4 milhões de
dólares até 2025. A meta é reduzir as emissões de carbono em 37% até 2032 e
atingir zero emissões líquidas até 2050.
Fonte: Gizmodo.

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