Em 2023, o Brasil receberá pela primeira vez uma etapa da Fórmula E, única categoria de automobilismo com carros 100% elétricos. A etapa brasileira, a sexta da temporada, será no dia 25 de março e terá como palco o Sambódromo do Anhembi, na zona norte de São Paulo.
A largada será no sambódromo, mas
o traçado oficial ainda não foi divulgado pela organização do evento. O que se
sabe é que a Marginal Tietê, importante via da cidade de São Paulo, não será
utilizada. O circuito deve ter 2,8 km de extensão e uma chicane no traçado, ao
lado do túnel do Palácio das Convenções
Em vez de autódromos construídos, a categoria costuma usar áreas urbanas para ajudar no desenvolvimento da mobilidade elétrica no mundo.
Nesta temporada, continuará a ser
transmitida na TV aberta. Mas ao invés da Cultura, a responsável será a TV
Bandeirantes. O Band Sports mostra a Fórmula E na TV por assinatura.
Nem 10 anos de Fórmula E
Primeiramente, a categoria é bem
jovem, estreou há menos de 10 anos, em 2014, e é um dos principais laboratórios
para teste de tecnologias que chegam aos veículos elétricos populares. Todas as
temporadas, inovações são apresentadas para o segmento de elétricos. No
entanto, demoram alguns anos até chegarem ao mercado.
Um exemplo da contribuição da
Fórmula E é a tecnologia de carregamento rápido. Nos últimos anos, ela avançou
consideravelmente para acelerar a recarga dos veículos. Além disso, houve
importantes avanços para superar um dos desafios do carregamento, o
superaquecimento.
Atualmente, a F-E conta com 12
equipes e 24 pilotos — os brasileiros são Lucas Di Grassi (Mahindra) e Sérgio
Sette Câmara (NIO 333).
Ao contrário da F-1, categoria
mais badalada da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), todos os
pilotos da na Fórmula E utilizam o mesmo carro, o que torna a temporada muito
competitiva.
A Fórmula E de 2023 conta com uma
terceira geração de carros da categoria, que podem atingir até 322 km/h e é o
modelo mais veloz e sustentável desenvolvido até aqui.
Fonte: Giz_Br.

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