Com cooperativa, mulheres exploram frutos nativos da Caatinga de forma sustentável.

Mulheres do sertão da Bahia aprenderam a explorar os frutos nativos da Caatinga de forma sustentável e estão transformando a vida da comunidade, gerando renda com a Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (Coopercuc).

A cooperativa foi fundada há 18 anos. Ela auxilia de forma direta e indireta mais de três mil famílias na região, com 270 cooperados, a maioria mulheres.


Além de criar animais, 30% da sua renda vem do umbu, fruta típica da Caatinga. A maior parte da produção é vendida para a cooperativa e o restante para atravessadores.

As agricultoras aprenderam a explorar o umbu de forma sustentável e também passaram a receber assistência do Pró-Semiárido, um programa de desenvolvimento estadual.

As mulheres da região têm um papel fundamental desde a criação da cooperativa até a organização da comunidade. São elas que articulam, orientam e acreditam no desenvolvimento, diz Egnaldo Xavier, supervisor técnico Pró-Semiárido

Maria Perpétua Barbosa é uma das fundadoras da Coopercuc e uma referência na região. Ela participa do projeto Agrocaatinga, que faz parte do Pró-Semiárido.

Em sua plantação há goiaba, cajueiro, feijão, macaxeira, acerola, tudo na mesma área. A ideia é aproveitar ao máximo as propriedades dos agricultores familiares, com a maior produtividade possível, além de recuperar os cultivos nativos da região, caso do próprio umbuzeiro, explica Emanoel Amarante, técnico Pró-Semiárido.


Fonte: G1.

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