Sustentabilidade é tendência no mercado imobiliário, aponta pesquisa.

Pesquisa realizada pela ABRAINC (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) em parceria com a Brain Inteligência Estratégica apresentou um raio-x sobre as tendências e preferências dos consumidores sobre o mercado imobiliário. Dentre os destaques, a pesquisa revelou que 57% dos entrevistados buscam imóveis que tenham espaços arejados e integrados com a natureza. Dos respondentes, 56% relataram, ainda, que estariam dispostos a pagar mais por um imóvel com tecnologia verde. O levantamento ouviu 14 mil brasileiros em 2021, dentre eles, 850 pessoas que compraram imóveis no último ano.



Ainda sobre tendências de mercado, outra pesquisa publicada pela Brain, em setembro do último ano, intitulada "Imóveis sustentáveis viram tendência", que apontou as principais tendências do comportamento dos consumidores frente ao mercado imobiliário. Entre as questões abordadas, foi dado destaque para a sustentabilidade: 80% dos entrevistados que buscam um empreendimento para morar têm a questão do meio ambiente entre as prioridades. Para eles, é indispensável o imóvel ter áreas verdes no quintal ou no entorno. Cada vez mais preocupados em viver com qualidade e bem-estar, hoje os consumidores experimentam novas mudanças no mercado imobiliário. Tais movimentos já eram percebidos há anos, mas ficaram mais intensos com a chegada da pandemia do novo coronavírus, quando a moradia tomou nova perspectiva na vida dos consumidores.

Um estudo realizado pela Universidade de São Paulo, publicado em 2020, identificou que empreendimentos que adotaram a chamada Blue and Green Infrastructure, Infraestrutura Verde e Azul, que propõe a resolver os problemas funcionais de uma cidade de maneira mais econômica, privilegiando a preservação ambiental e beneficiando as pessoas, de modo a estimular os serviços ambientais para contribuir com a melhoria do bem-estar das pessoas.

Do lado econômico, os empreendimentos sustentáveis conseguem reduzir, em média, 20% do consumo de energia e de 45% no de água, por exemplo. "O crescimento de práticas relacionadas ao ESG (ambiental, social e corporativa, na sigla em inglês) ajudou a colocar as edificações sustentáveis no centro do debate", finaliza o CEO da Verde & Azul Urbanismo, Luiz Carlos Gallotti Bayer.


Fonte: Terra.

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