O que é a COP26, que reunirá líderes mundiais, e o que esperar.

Na primeira quinzena de novembro, líderes mundiais de governos, empresas e do terceiro setor se reúnem em Glasgow, na Escócia, para discutir ações de ESG na 26ª Conferência das Partes, a COP 26.



As decisões lá tomadas, influenciam e afetam a vida de todos uma vez que as mudanças climáticas, a produção de alimentos, emissões de carbono e outras pautas podem mudar o mundo para sempre.

O que é a COP26?

A COP é a Conferência das Partes e trata das mudanças climáticas impulsionadas por ações humanas. Desde 1995, anualmente ocorre a reunião da Conferência das Partes, quando os países se reúnem para pensar em alternativas para controlar as mudanças climáticas. Antes disso, contudo, também houveram outros eventos importantes neste sentido, como o Rio 92.

Qual a importância da COP26?

A COP26 é uma das mais importantes da história. Em 2015 houve uma COP histórica, com o Acordo de Paris firmado por 195 países, no qual foram definidas as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), ou seja, as metas de redução de carbono de cada país.

A partir dali, ficou combinado que a cada cinco anos haveria uma revisão das metas, mas por conta da pandemia a revisão foi adiada para 2021, na COP26.

Na COP há ainda outra importante questão: a regulamentação do Artigo 6º do Acordo de Paris, que trata de um mercado de carbono global e tem o potencial de mudar a maneira como as empresas produzem, além de como os países transacionam entre si, acelerando então a mudança para a economia de baixo carbono.

Qual o papel do Brasil nesta discussão?

O Brasil será fortemente afetado pela possível regulamentação do mercado de carbono. Este é um mecanismo que pode ajudar a manter a Amazonia em pé e trazer mais investimentos para o país ao ter definições sobre quais as regras serão permitidas ou não dentro do mercado de carbono.

Isto acontece porque o Brsil tem facilidade para gerar créditos de carbono que, a depende da regulamentação, poderão ser vendidos aos outros países.

De maneira indireta também há o impacto das empresas em busca de mais sustentabilidade e menos emissões. Isto pode gerar inovação, empregos e lucratividade.


Fonte: Exame Invest.

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