Sistemas Geotérmicos Aprimorados (EGS) são reservatórios criados ou melhorados pelo homem, localizados no subsolo, dos quais é possível extrair calor para gerar energia geotérmica (e eletricidade). Inclusive, sendo alternativas para reduzir as emissões de carbono com um fornecimento elétrico confiável e estável.
A energia geotérmica,
basicamente, usa o calor do nosso planeta como forma de geração. Essa
alternativa tem chamado a atenção de governos e grandes empresas como mais uma
solução renovável para a obteção de energia.
Em um novo estudo publicado na revista Nature Energy, pesquisadores da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, e da empresa norte-americana Fervo Energy estudaram o potencial dos EGS para armazenar energia antes de convertê-la em eletricidade. Eles confirmaram algumas das hipóteses anteriores dessa solução, mas os resultados foram ainda mais animadores do que os obtidos em estudos de anos passados.
Segundo os registros de agora, o
uso flexível dos sistemas geotérmicos aprimorados pode ter um papel realmente
significativo na descarbonização da produção de eletricidade. Especialmente se
a energia for armazenada para uso posterior.
Eletricidade mais sustentável e
mais barata
Usando o modelo de otimização
GenX, desenvolvido por pesquisadores do Instituto de Tecnologia de
Massachusetts (MIT) e da Universidade de Princeton, os pesquisadores exploraram
como a operação flexível dos EGS poderia beneficiar a geração de energia
geotérmica no oeste dos Estados Unidos. Isso ofereceu insights valiosos sobre,
inclusive, a opção geotérmica complementando fontes renováveis, como eólica e
solar, que são intermitentes por natureza.
No lado da engenharia, os
princípios básicos da operação flexível foram demonstrados com sucesso no local
do projeto piloto da Fervo. Mais demonstrações e trabalhos de redução de riscos
estão planejados.
Fonte: Olhar Digital

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