Em maio, o Senado do Chile aprovou por unanimidade uma lei que pretende reduzir o lixo plástico em mais de 23 mil toneladas por ano no país. O projeto proíbe que itens plásticos de uso único lar sejam servidos em restaurantes ou por meio de serviços de entrega. Os artigos banidos incluem pratos de plástico, copos, canudos, talheres, embalagens de comida para viagem, sachês, tampas e garrafas não reutilizáveis.
Desenvolvido com a ajuda das organizações sem fins lucrativos Oceana Chile e Plastic Oceans Chile, o projeto de lei que proíbe plásticos de uso único foi proposto ao legislativo chileno em maio de 2019, após a apresentação de um relatório que detalha o problema da poluição por plásticos e as proibições governamentais já existentes no mundo.
Segundo a ministra do Meio
Ambiente do país, Carolina Schmidt, em comunicado, “a aprovação deste projeto,
com o apoio de parlamentares e da sociedade civil, é um marco no cuidado e
proteção do meio ambiente do Chile”.
Além de banir o plástico de uso único, a nova lei promove o uso de materiais recicláveis, criando um programa de certificação e rotulação adequada para os plásticos compostáveis. A medida ainda exige que as empresas de bebidas informem aos clientes sobre a importância das garrafas reutilizáveis e determina que qualquer estabelecimento que venda bebidas ofereça alternativas reutilizáveis às garrafas plásticas descartáveis.
O objetivo final do projeto,
dizem seus defensores, é fazer a transição do Chile para uma economia circular,
que gere resíduos menos poluentes. A proposta segue para a assinatura oficial
do presidente Sebastián Piñera. A proibição de embalagens de isopor de uso
único e itens menores de plástico entrará em vigor em seis meses.
Fonte: eCycle.


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