Malwee é mais uma empresa a aderir ao jeans sustentável.

A marca de moda têxtil Malwee acaba de lançar um novo tipo de jeans com foco na sustentabilidade. A iniciativa faz parte da campanha “Moda Sem Ponto Final”, recém-lançada pela marca. Chamado pela Malwee de “o jeans mais sustentável do Brasil”, o jeans é produzido com uma redução de no mínimo 80% de uso da água no processo fabril, podendo chegar a até 98% menos água (o equivalente a um copo de 200 ml).



Outra novidade é que as peças são fabricadas sem químicos nocivos ao meio ambiente, comumente utilizados pela indústria têxtil. Em substituição a eles, a marca passou a utilizar químicos orgânicos.

De acordo com a gerente da marca, Patrícia Calixto, até a aviamentação foi repensada: a marca trocou etiquetas convencionais por materiais reciclados. Os tecidos também foram desenvolvidos para garantir maior conforto, versatibilidade e durabilidade, fabricados com tecnologia flex jeans, que garante a não deformação das peças durante o uso.

“Como o processo convencional de lavanderia possui alto impacto ambiental, consumindo muita água, químicos nocivos e energia, nós queremos conscientizar a indústria têxtil e de moda em geral, e principalmente os nossos consumidores, de que é possível produzir de um jeito diferente, de forma mais sustentável, durável e com preço acessível”, defende Patricia.


A empresa usa laser para reproduzir os efeitos de tingimento e desgastes nas peças. Esses efeitos são desenhados em um software e aplicados por um equipamento de alta precisão. O uso dos feixes de laser nessa fase do processo elimina grande parte da água e químicos nocivos que seriam utilizados num processo convencional.

Para criar o produto novo, o Grupo Malwee investiu R$ 9 milhões em um laboratório de desenvolvimento com tecnologia inédita na América Latina, embarcada da Espanha e desenvolvida pela empresa Jeanologia. Segundo a companhia, além da Malwee, apenas outras quatro empresas no mundo possuem esse tipo de processo completo para a fabricação de jeans, conhecido como “Lavanderia 5.0”.


Fonte: Mercado e Consumo.

Postar um comentário

0 Comentários