A entidade que regula os destinos da F1, a Federação Internacional do Automóvel (FIA), anunciou que não só desenvolveu gasolina 100% sustentável e neutra em carbono, produzida sem recurso a derivados do petróleo, como enviou os primeiros barris do novo combustível para as equipas de F1 que possuem motores próprios, ou seja, a Ferrari, Mercedes e Renault.
Fabricada a partir de
bio-resíduos, ou seja, sem recurso a derivados de petróleo, esta gasolina
sustentável é produzida a partir de restos biodegradáveis de jardins e
florestas, bem como lixo oriundo de restaurantes, mercados e fábricas de
processamento de frutas e legumes. Ross Braun, responsável técnico da F1,
salienta que “esta disciplina sempre serviu de plataforma de lançamento de
novos avanços para o mundo automóvel e a nova gasolina sustentável alinha-se
perfeitamente com o nosso plano de nos tornarmos neutros em carbono em 2030,
uma vez que há grandes oportunidades para um motor que seja simultaneamente
híbrido e com combustível sustentável”.
A FIA espera que, já a partir de 2021, se comece a utilizar o novo combustível, total ou parcialmente (fala-se em 10%), para passar a ser utilizado a 100% com a introdução dos novos motores, destinados a substituir os atuais 1.6 V6, considerados demasiado caros para continuarem a servir a F1. As novas mecânicas estão há muito agendadas para 2026, apesar de ser possível que sejam antecipadas para 2025.
Fonte: Observador
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