Bayer incentivará práticas agrícolas sustentáveis.


A agricultura poderá ter a oportunidade de gerar novas soluções sustentáveis graças a uma iniciativa que está sendo lançada esta semana pela empresa química e farmacêutica Bayer. A companhia começará a recompensar agricultores no Brasil e nos EUA pela geração de créditos de carbono, incentivando práticas agrícolas sustentáveis, que contribuam com a redução da pegada de carbono e os gases de efeito estufa (GEE).
A Iniciativa Carbono Bayer, a primeira no setor, é o resultado de anos de trabalho para a validação de uma metodologia de mensuração de captura de carbono, baseada em ciência, em área de produção. A Bayer reconhece o papel fundamental que os produtores têm em contribuir com projetos ambientais duradouros. A redução de emissões de carbono é o mais recente compromisso de sustentabilidade da empresa, que visa diminuir em 30% as emissões de GEE no campo, até 2030.

No Brasil, a Bayer selecionou cerca de 500 produtores rurais. Eles estão localizados em 14 estados brasileiros (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás, Mato Grosso, Rondônia, Tocantins, Pará, Bahia, Maranhão e Piauí), com cultivos principalmente de soja e milho. Também são usuários da plataforma de agricultura digital Climate FieldView. Essa ferramenta tem papel importante nas medições e implementação do programa.


No país, a Bayer contará com a Embrapa como parceira técnica para construir um mercado de carbono viável para os agricultores. A parceria inclui a Embrapa Meio Ambiente, a Embrapa Instrumentação e a Embrapa Informática Agropecuária, apoiados por outras unidades, e pela Embrapa Sede.
Para o presidente da entidade, Celso Moretti, é possível obter maior produtividade por conta do manejo mais adequado, melhorando a renda do produtor. “A disseminação de práticas mais sustentáveis para a agricultura é um dos resultados buscados pela Embrapa. Elas trazem mais eficiência, pois geram benefícios ambientais, econômicos e sociais”, defende Moretti.


Fonte: Revista Planeta.