Londres possui banco que absorve poluição.


Os níveis de poluição no ar em Londres estão cada vez piores mas a cidade ganhou uma nova aliada em sua batalha para ficar mais verde: a CityTree, a árvore da cidade. Criada pela start-up alemã Green City Solutions, a "árvore urbana" é uma mistura de banco, filtro do ar e medidor de indicadores ambientais.


A CityTree foi instalada na rua Glasshouse, próxima do famoso Piccadilly Circus, e é capaz de absorver o mesmo quantitativo de dióxido de nitrogênio e partículas microscópicas do ar de 275 árvores, de acordo com seus criadores. Cada um desses bancos pode absorver 250 gramas de partículas pro dia e armazena 240 toneladas métricas de CO2 por ano.

O produto, na verdade, é uma parede de musgo, que é uma planta acostumada a viver sem terra e que funciona naturalmente como um filtro de ar. Liang Wu, cofundador da Green City Solutions, empresa criadora do banco verde, relata que o musgo é capaz de armazenar partículas de poluição e usá-las como nutriente.
Além de filtrar poeira e gases como dióxido de carbono, dióxido de nitrogênio e ozônio, o banco também é conectado à internet, o que faz com que ele conceda dados sobre os níveis de poluição no ar, umidade do solo, temperatura do ar e qualidade da água. Um adicional é que a árvore urbana foi projetada para resistir a vandalismos e contém painéis solares capazes de suprir toda a sua demanda energética.


O banco é um exemplo de como a tecnologia pode contribuir para a redução dos problemas ambientais, mas não existe solução simples para a questão. Apesar de ser de fácil instalação e manutenção, o custo de uma CityTree é de cerca de R$ 90 mil reais a cada dez anos, enquanto uma árvore tradicional custa R$ 3 mil por década. O questionamento que fica é se não seria melhor investir esse dinheiro em projetos que combatam diretamente a origem da contaminação do ar, em vez de suas consequências.


Fonte: eCycle.