Empresa desenvolve tecnologia de refrigeração sustentável.


A empresa brasileira Plotter Racks, voltada para produtos em refrigeração industrial, fez a primeira instalação de seus novos equipamentos de refrigeração à base de propano R-290 como fluido frigorífico alternativo há cerca de um mês, em loja do estado de Minas Gerais.
O material sustentável é 100% natural, não agride a camada de ozônio e tem impacto irrisório no sistema climático global. O equipamento foi desenvolvido em parceria com o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido). A iniciativa faz parte do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs, projeto coordenado pelo MMA e implementado pela Unido no Brasil. Os HCFCs são hidroclorofluorcarbonos destruidores da camada de ozônio.


O gerente de vendas e marketing da empresa, Alexandre Cavagnoli, explicou que os refrigeradores de média temperatura – aqueles para laticínios, carnes e frios – utilizados em supermercados hoje são todos alimentados com o fluido HCFC, por haver muito volume e ser um produto mais barato, disponível no mundo todo. “É um fluido que contribui para o efeito estufa, aumentando o aquecimento global”, disse.

O propano, em contrapartida, é um fluido refrigerante 100% natural e que reduz o potencial de aquecimento global ao seu nível mínimo e zera o potencial de destruição do ozônio. A nova tecnologia é voltada para a instalação de equipamentos de refrigeração em empreendimentos de pequeno e médio porte, como mercados e supermercados.


“O expositor de laticínios continua o mesmo, o que muda é o equipamento na casa de máquinas, e gasta menos energia. Nosso diferencial como empresa é que sempre entregamos sistemas mais eficientes”, disse o gerente.
Além disso, o novo equipamento contribui para o meio ambiente e tem uma performance melhor, com redução no consumo de energia. “Realmente ajuda em todos os aspectos, contribui para a sociedade e não há nenhum tipo de contaminação ao meio ambiente, porém, o custo de implantação é um pouco maior, mas depois o consumo de energia é menor”, explicou Cavagnoli.


Fonte: ANBA.