A parceria entre o Instituto Brasília Ambiental e o Movimento Comunitário Jardim Botânico (MCJB) para a gestão do Centro de Práticas Sustentáveis (CPS), localizado nos Jardins Mangueiral, completou dois anos.
De acordo com o
secretário-executivo do Instituto Brasília Ambiental, Thúlio Moraes, os dois
anos merecem ser comemorados, porque a celebração da parceria tem sido
fundamental para manter o CPS como eficiente equipamento público de execução de
atividades de educação ambiental na cidade. “Para o Brasília Ambiental, é um
orgulho ver novos projetos surgindo a cada dia, como foi o caso do projeto
Oikos, que dissemina a cultura da sustentabilidade em iniciativas abertas à
comunidade”, diz Moraes.
Animado com o sucesso do CPS, o presidente do MCJB, Livino Silva, já vislumbra o fortalecimento do espaço comunitário, bem como a replicação do modelo de parceria. “A consolidação e a sustentabilidade também orçamentária deste espaço são nosso maior desejo. Fazemos muito como comunidade e Brasília Ambiental, mas sempre contamos com o apoio dos parceiros”, ressalta.
A gestão em parceria foi
formalizada por meio de acordo de cooperação via Marco Regulatório das
Organizações da Sociedade Civil (Mirosc), sem a transferência de recursos
financeiros, para a consecução de finalidade de interesse público. O objetivo
do acordo foi fomentar a educação ambiental e o desenvolvimento sustentável no
âmbito do CPS.
Firmado em 5 de março de 2021, o
acordo possibilitou, entre outras ações, a reativação do CPS, que estava
inativo e com vários problemas de manutenção. Apesar do período da pandemia da
covid-19, a parceria se manteve e conseguiu reerguer o espaço, que hoje atende
a comunidade do Jardim Botânico e entorno com vários recursos e atividades.
O Centro de Práticas Sustentáveis
oferece recolhimento de material reciclado e lixo eletrônico. Possui um
Ecoponto, local para descarte de vidros; uma Biblioteca Oikos para estudos,
além de trocas e doação de livros. No local, há diversos projetos de esporte,
dança e cultura com tarifa social e bolsa para comunidade mais carente, e
Ecowork – local para trabalho e estudo gratuito e com valores reduzidos para
pessoas que não têm condições de pagar aulas de música e ioga. Por fim, oferece
quitanda, viveiros com plantas nativas do Cerrado e o viveiro de plantas
medicinais. Neste sábado, serão distribuídas, gratuitamente, mudas para a
comunidade.
Fonte: Jornal de Brasília.

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