Aproximadamente 65 mil moradores da região do Jardim Botânico serão beneficiados por uma ação desenvolvida pelo Instituto Brasília Ambiental e o Movimento Comunitário Jardim Botânico (MCJB), que assinaram um termo de fomento para implantar uma horta comunitária e uma cozinha no Centro de Práticas Sustentáveis (CPS). Com investimento de R$ 150 mil, o projeto Oikos terá a duração de nove meses.
Segundo o secretário-executivo do
Brasília Ambiental, Thúlio Moraes, o Oikos é um projeto especial, pois tem o
objetivo de equipar a cozinha e investir em mais um espaço do CPS para uso da
população. “Quem ganha é a comunidade, com um equipamento público cada vez mais
conservado e com atividades abertas a todo tipo de público”, afirma o gestor.
A iniciativa tem como foco a
educação ambiental para a comunidade, com o ensino de práticas sustentáveis por
meio de alimentação natural e mais saudável. O projeto prevê práticas
educativas e a revitalização da horta no CPS, onde as pessoas poderão aprender
como criar uma horta orgânica em casa utilizando hortaliças, verduras, frutas e
plantas alimentícias não convencionais. Também serão priorizadas as culturas
conforme a época do ano, como as de do pequi, jatobá, cajuzinho e mangaba,
objetivando reduzir o consumo de água para irrigação.
O chefe da Unidade de Educação
Ambiental (Educ) do Brasília Ambiental, Marcus Paredes, reforça que, além das
técnicas desenvolvidas na horta, as atividades da cozinha serão voltadas para a
sustentabilidade, com ênfase em redução do consumo, reaproveitamento de
materiais e descarte correto. “Com isso, o atendimento à comunidade será mais
qualificado, com equipamentos e materiais apropriados”, explica. “É um ânimo
novo, combustível, que fortalece muito essa parceria.”
Com o projeto será possível
recuperar, estruturar e reativar a sala de gastronomia e a cozinha do CPS, onde
serão ofertados cursos, palestras e oficinas sobre a importância da adoção de
hábitos mais saudáveis. Entre as atividades, o CPS ensinará a criar uma horta
em casa, desenvolvendo técnicas e receitas para utilizar o que é produzido,
aproveitando sobras de alimentos de modo que seja evitado o desperdício e
permitindo o aproveitamento dos resíduos orgânicos para produção de adubo.
“É mais um projeto que trará
muitos benefícios não apenas para a comunidade do Jardim Botânico, pois
esperamos que sirva de piloto para ser replicado em outras comunidades do DF”,
resume o presidente do MCJB, Livino Silva. Os cursos, informa ele, começam em fevereiro.
Fonte: Agência Brasília.

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