Dolce & Gabbana lança plano de sustentabilidade.

Em uma indústria da moda inundada com greenwashing, é inesperado ouvir Marco Formento resumir a posição da Dolce & Gabbana em seus esforços para reduzir sua pegada de carbono. “Engatinhar, andar, correr: ainda estamos engatinhando”, afirma o diretor global de inovação ambiental, social e governança da marca.

A marca de luxo com sede em Milão divulgou este mês seu primeiro plano de sustentabilidade, elaborado este ano. Em seus estágios iniciais, o plano busca construir uma “cultura de sustentabilidade” na empresa, diz Alfonso Dolce, diretor executivo da marca e irmão do co-designer Domenico Dolce. Ele diz que espera alcançar “o sonho do carbono zero” dentro de três a cinco anos.


A grife planeja usar 100% de eletricidade renovável na Itália até o final deste ano e globalmente até o final de 2024, por exemplo. Ela planeja emitir seu primeiro relatório anual integrando resultados financeiros e de ESG (sigla em inglês para governança ambiental, social e corporativa) em 2024.

A Dolce & Gabbana acaba de começar a coletar dados sobre sua pegada de carbono. O objetivo é definir sua pegada de linha de base em fevereiro de 2023 e, em seguida, medir seu desempenho em relação às metas a partir daí.

Algumas das metas parecem menos agressivas. Uma delas desafia a empresa a fazer a transição para o uso de mais de 25% das principais matérias-primas com menor impacto no clima até 2025. Outra é reduzir 50% do plástico virgem em suas embalagens descartáveis ​​até 2025. Formento diz, porém, que a meta de zerar as emissões de Escopo 3 — provenientes de fornecedores externos — até 2050, “é tarde demais”.


Fonte: Vogue.

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