A Reserva, marca de roupas do grupo Arezzo&Co, adotou a sustentabilidade para além da moda. Nesta semana, a empresa anunciou que passará a fazer entregas com veículos elétricos como um novo passo em sua jornada rumo à neutralidade em carbono até 2030, meta do grupo de Alexandre Birman.
A
malha logística do Rio de Janeiro ganhou caminhões elétricos que emitem 42
vezes menos gases poluentes do que os veículos tradicionais, segundo a empresa.
O primeiro veículo já passou a fazer entregas na cidade, e a intenção é
expandir os transportes limpos para todo o país em um futuro próximo.
"Não é de hoje que a Reserva pensa em alternativas que minimizem a nossa emissão de carbono e o nosso impacto no meio ambiente. Nosso objetivo é pensar desde o desenvolvimento de produtos e processos de produção até o jeito de fazê-lo chegar à casa do cliente causando o menor impacto possível", diz Rony Meisler, CEO da AR&Co e fundador da Reserva.
Além do compromisso com as emissões no transporte, a Reserva também firmou um compromisso Net Zero para a neutralidade de carbono, e foi a primeira a aderir ao Fashion Industry Charter for Climate Action, compromisso de empresas junto à Organização das Nações Unidas (ONU) para redução e neutralização das emissões na indústria da moda.
“As
pessoas estão comprando mais em casa e a nossa demanda por entregas está cada
vez maior. O e-commerce da Reserva cresceu do ano passado para cá e o grande
desafio com isso era não colocar mais frota de carros nas ruas operando essa
logística e piorando a poluição”, diz. Antes dos veículos elétricos, a Reserva
já fazia entregas por bicicletas nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.
Na
frente ambiental, a marca também faz parte do Sistema B, grupo de empresas
reconhecidas e certificadas por suas práticas ligadas à logística reversa.
“Queremos ser referência para toda a indústria, de crescer economicamente, mas
com consciência ambiental”, destaca.
Uma das ações que motivaram o selo está na substituição completa do plástico das sacolas por embalagens recicladas, produzidas a partir de materiais retirados de oceanos.
Fonte: Exame Invest.
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