O estado do Rio de Janeiro teve uma redução de 50% no uso de sacolas
plásticas em seis meses. Tais números foram alcançados, por meio da Lei Estadual nº 8.006/18, que obrigou estabelecimentos a cobrarem pelo item, caso o consumidor queira o obtê-lo. Isso
obriga o frequentador de supermercados e outras lojas a levarem ecobags e
outros tipos de sacolas que não sejam descartáveis, na hora das compras.
Apontada pela Associação de Supermercados do Estado do Rio
de Janeiro (Asserj), a marca de um bilhão a menos de sacos produzidos com
petróleo reflete uma pequena amostra do quanto ainda é possível fazer pelo meio
ambiente.
A expectativa é de uma redução ainda maior, considerando que
os últimos seis meses de 2019, quando a lei ainda não valia para supermercados
de pequeno porte e ainda acontecia uma adaptação às regras por parte dos
vendedores. Só a partir de março que a regra valerá para todos os estabelecimentos.
É importante ainda salientar que a redução pode ter sido
ainda maior, visto que o levantamento foi feito apenas nos estabelecimentos
que aderiram ao movimento “Desplastifique Já!” da Asserj.
Antes da proibição, estima-se que, por ano, cerca de 4 bilhões
de sacolas plásticas eram distribuídas no Rio de Janeiro. O estado foi o
primeiro do país a banir as sacolinhas, sancionando a lei em 2018.
Antes, as cidades de Belo Horizonte e São Paulo haviam
implementado leis semelhantes. Além disso, o Rio também proibiu a distribuição
de canudos plásticos e microesferas plásticas que, comumente, são usadas na
produção de cosméticos e produtos de higiene, como pasta dental.
Fonte: Hypeness

